domingo, 28 de novembro de 2010

Resistência Negra

Resistência e Luta Contra a EscravidãoDesde o aprisionamento no continente africano até a abolição em 1888, os negros resistiram à dominação e a escravidão a que foram submetidos. Mas a elite branca da época, durante muitos anos, quiseram fazer que se pensasse ao contrário. Ou seja, que não houve resistência.
Fosse através de inúmeras tentativas de fugas, de insurreições massivas com alto grau de organização, no campo e na cidade, fosse através da criação de quilombos – as comunidades livres clandestinas, os negros resistiram coletivamente, através de meios diretos de resistência ao mundo escravista. A colônia, no séc. XVII, viu-se sacudida pela confederação do Quilombo dos Palmares, um verdadeiro Estado negro entre os Estados de Pernambuco e Alagoas, que perdurou por quase um século, reunindo mais de 20.000 habitantes, que viria a ser o nordeste brasileiro.
As reações contra a vida dos feitores e senhores, a sabotagem permanente do trabalho e mesmo abortos e suicídios podem ser percebidos como práticas individuais de resistência às condições que a dura e penosa vida escrava impunha.
Também em muitas situações buscou-se uma vida melhor através de pequenos furtos, negociatas com a comercialização da produção, e mesmo fugas temporárias para dentro do sistema escravista, visando uma vivência lúdica e prazerosa através das práticas religiosas nos terreiros de batuque, os bares, nas casas de jogos e das “pretas de má vida” (prostituição) ou do simples vagar em liberdade. Alguns tinham a consciência de tratar-se de uma luta que tinha um inimigo maior – a escravidão -, outros não, buscavam apenas diminuir os efeitos dela.
Esses modos diretos e indiretos de resistência, aliados a uma lenta e constante reconstrução de uma identidade cultural e étnica, pelo falar, pelos ritmos musicais, pela religiosidade de matriz africana, pelas congadas e cucumbis, pela capoeira, constituíram-se como importantes táticas de reterritorialização africana no Brasil, instaurando um campo de lutas efetivo, mas também simbólico na luta contra o escravismo.
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VEJA BEM!!!!
Um dos maiores povos que chagaram aqui foram os iorubás, cujo idioma é de mesmo nome. Idioma empregado nos cultos africanos. Eles são oriundos da Nigéria, país que faz fronteira com o país Benin. A religião “Culto aos Orixás” é oriundo da Nigéria e outras regiões.
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A história oficial branca igualmente procura esconder o papel fundamental da resistência negra para a desestabilização do escravismo no Brasil, mitificado o abolicionismo, as quais, na verdade, correspondiam aos interesses dominantes, diante de um sistema já corroído em suas bases.
Durante muito tempo, fez-se crer que a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, e que oficialmente declarava extinta a escravidão no país, significou um novo período para a população descendente de africanos no Brasil. Mesmo boa parte da população negra liberta acreditou nisso, não por Isabel, mas pelas lideranças negras abolicionistas como José do Patrocínio, André Rebouças, Luiz Gama e tantos outros, aos milhares, que tinham de diferentes formas contribuído para a derrocada do escravismo.
Não foram precisos muitos anos para perceber-se que as ações das elites e a data-símbolo da chamada abolição da escravatura não proporcionaram condições de vida digna para a população negra no Brasil.
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VEJA BEM!!!
Ainda hoje, a maioria das pessoas da raça branca, principalmente as ditas “cristãs”, ridiculariza o negro e sua cultura, e enfaticamente sua religião. Simplesmente por ser coisa de negro. Pois o que vem dos negros não tem valor!!! E a “verdade” está com o raça branca, pois é ela que tem a “luz” , por isso que ela é branca, não é???
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Não se fez uma reforma agrária, não de se distribuir renda, não se proporcionou o direito a saúde, nem à educação e sequer garantiu-se trabalho aos brasileiros fortes e reluzentes que haviam construído o país.
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VEJA BEM!!!
Os negros só tiveram acesso à Escola à partir de 1950.
UM TOTAL ABSURDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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VEJA BEM!!!!!!!!!!!!O Candomblé sobrevive até hoje porque não quer convencer as pessoas sobre uma verdade absoluta, ao contrário da maioria das religiões.”
(Pierre verger)

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