domingo, 28 de novembro de 2010

O Mundo do Trabalho

O MUNDO DO TRBALHO

Dentro do caráter coercitivo geral das relações entre senhores e escravos, um grau extraordinário de violência se fazia notar nos grandes latifúndios, onde eram produzidas as mercadorias mais rentáveis, destinadas à exportação.
Nas grandes plantações de cana e café, reinava um regime brutal de trabalho e disciplina. Ali, os trabalhadores escravos trabalhavam até 18 horas por dia, no sistema de sol a sol, sob severas vigilâncias dos feitores. Não tinham direito à formação de grupos familiares. À noite, exaustos, eram ainda trancafiados e vigiados nas senzalas. A alimentação era precária e produzida em roças que os próprios negros cultivavam. O vestuário, mínimo. Os castigos para qualquer tipo de “falta” eram sistemáticos e apoiados em uma parafernália de instrumentos de tortura, como o tronco, ferros de marcar, palmatória, máscara e muitos outros.
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VEJA BEM!!!Os instrumentos de tortura, na sua grande maioria, se não todos, foram inventados pela igreja católica na época das Inquisições.
Veja bem, uma instituição que se diz representante de Cristo, de “Deus”..........De “amor, perdão, amor ao próximo.....”
Os senhores rezavam nas capelas que construíam e nas igrejas e os escravizados não tinham direito à formação familiar!!!! Antagônico não é??????
Eles eram “cristãos”!!!!!
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A violência fazia, assim, parte da lógica cotidiana de funcionamento do sistema escravista, que exigia máxima exploração do trabalho, com gastos concentrados nos mecanismos de coerção na qual o medo, incutido no trabalhador, era uma necessidade para a preservação da disciplina e do ritmo da produção.
.....................................................................................VEJA BEM!!!!“O medo incutido no negro escravizado.”...................................................................................Nessas condições, muito dificilmente um escravo dito do eito chegava a dez anos de vida produtiva. Era, na verdade, mais rentável ao branco explorar ao máximo, no tempo que fosse possível, a força de trabalho do escravo, pois a reposição de “peças”, através do tráfico, era, de qualquer forma, forçada pelos traficantes burgueses.
A grande maioria dos homens e mulheres africanos que era dirigida aos grandes latifúndios tiveram, dessa forma, suas vidas sugadas muito rapidamente em um regime forçado de trabalho e violência, a cujos frutos nunca tiveram o mínimo acesso.
Não só por meio da força, mas também da persuasão e do domínio do campo do imaginário e da mentalidade coletiva, o próprio negro era levado a interiorizar os valores dominantes da sociedade senhorial-branca e a ver-se, assim, na condição de inferior por natureza. A ameaça permanente de repressão, a imposição da religião católica, da língua, de uma cosmo visão de mundo ocidental e, por outro lado, as migalhas dadas a títulos de bom comportamento, compunham os mecanismos dessa violência não-física permanente, a qual visava a destroçar a identidade, a auto-estima, a personalidade, a vontade individual e coletiva do negro escravizado.
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VEJA BEM!!!!!A igreja dita de Cristo incutia o medo nas pessoas de que se não a seguissem iriam para o “fogo do inferno”. Estariam perdidas em suas vidas. Que o “diabo” as dominaria. Não está parecendo a época atual????? O domínio do imaginário e da mentalidade coletiva????
Ela impõe às pessoas seu credo e faz com que elas se sintam inferiorizadas em suas culturas religiosas. E passam a acreditar que a sua religião é inferior, enfim, sua cultura em geral.
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Nem mesmo todo esse universo de coerção e violência conseguiu, entretanto, extinguir a resistência ativa e permanente dos negros ao sistema escravista e à opressão branca-senhorial.
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Hoje a Igreja ainda é “cristã”!!!!!!!!!!!!!!!

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