domingo, 28 de novembro de 2010

Continente Africano


CONTINENTE AFRICANO


CAPITAL DA NIGERIA

ABUJA, CAPITAL DA NIGERIA




















CULTO AOS ORIXÁS



BRASIL





ÁFRICA
 ÁFRICA



Lagos, Nigeria - The Africa You Don't See On Television Pt 1


A ÁFRICA QUE A MÍDIA BRASILEIRA NÃO MOSTRA!!!!!

Resistência Negra

Resistência e Luta Contra a EscravidãoDesde o aprisionamento no continente africano até a abolição em 1888, os negros resistiram à dominação e a escravidão a que foram submetidos. Mas a elite branca da época, durante muitos anos, quiseram fazer que se pensasse ao contrário. Ou seja, que não houve resistência.
Fosse através de inúmeras tentativas de fugas, de insurreições massivas com alto grau de organização, no campo e na cidade, fosse através da criação de quilombos – as comunidades livres clandestinas, os negros resistiram coletivamente, através de meios diretos de resistência ao mundo escravista. A colônia, no séc. XVII, viu-se sacudida pela confederação do Quilombo dos Palmares, um verdadeiro Estado negro entre os Estados de Pernambuco e Alagoas, que perdurou por quase um século, reunindo mais de 20.000 habitantes, que viria a ser o nordeste brasileiro.
As reações contra a vida dos feitores e senhores, a sabotagem permanente do trabalho e mesmo abortos e suicídios podem ser percebidos como práticas individuais de resistência às condições que a dura e penosa vida escrava impunha.
Também em muitas situações buscou-se uma vida melhor através de pequenos furtos, negociatas com a comercialização da produção, e mesmo fugas temporárias para dentro do sistema escravista, visando uma vivência lúdica e prazerosa através das práticas religiosas nos terreiros de batuque, os bares, nas casas de jogos e das “pretas de má vida” (prostituição) ou do simples vagar em liberdade. Alguns tinham a consciência de tratar-se de uma luta que tinha um inimigo maior – a escravidão -, outros não, buscavam apenas diminuir os efeitos dela.
Esses modos diretos e indiretos de resistência, aliados a uma lenta e constante reconstrução de uma identidade cultural e étnica, pelo falar, pelos ritmos musicais, pela religiosidade de matriz africana, pelas congadas e cucumbis, pela capoeira, constituíram-se como importantes táticas de reterritorialização africana no Brasil, instaurando um campo de lutas efetivo, mas também simbólico na luta contra o escravismo.
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VEJA BEM!!!!
Um dos maiores povos que chagaram aqui foram os iorubás, cujo idioma é de mesmo nome. Idioma empregado nos cultos africanos. Eles são oriundos da Nigéria, país que faz fronteira com o país Benin. A religião “Culto aos Orixás” é oriundo da Nigéria e outras regiões.
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A história oficial branca igualmente procura esconder o papel fundamental da resistência negra para a desestabilização do escravismo no Brasil, mitificado o abolicionismo, as quais, na verdade, correspondiam aos interesses dominantes, diante de um sistema já corroído em suas bases.
Durante muito tempo, fez-se crer que a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, e que oficialmente declarava extinta a escravidão no país, significou um novo período para a população descendente de africanos no Brasil. Mesmo boa parte da população negra liberta acreditou nisso, não por Isabel, mas pelas lideranças negras abolicionistas como José do Patrocínio, André Rebouças, Luiz Gama e tantos outros, aos milhares, que tinham de diferentes formas contribuído para a derrocada do escravismo.
Não foram precisos muitos anos para perceber-se que as ações das elites e a data-símbolo da chamada abolição da escravatura não proporcionaram condições de vida digna para a população negra no Brasil.
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VEJA BEM!!!
Ainda hoje, a maioria das pessoas da raça branca, principalmente as ditas “cristãs”, ridiculariza o negro e sua cultura, e enfaticamente sua religião. Simplesmente por ser coisa de negro. Pois o que vem dos negros não tem valor!!! E a “verdade” está com o raça branca, pois é ela que tem a “luz” , por isso que ela é branca, não é???
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Não se fez uma reforma agrária, não de se distribuir renda, não se proporcionou o direito a saúde, nem à educação e sequer garantiu-se trabalho aos brasileiros fortes e reluzentes que haviam construído o país.
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VEJA BEM!!!
Os negros só tiveram acesso à Escola à partir de 1950.
UM TOTAL ABSURDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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VEJA BEM!!!!!!!!!!!!O Candomblé sobrevive até hoje porque não quer convencer as pessoas sobre uma verdade absoluta, ao contrário da maioria das religiões.”
(Pierre verger)

Um passado branco no Rio Grande do Sul???

RS: Um passado branco?
- Não Senhor!

A historiografia do Rio Grande do Sul sempre buscou destacar as peculiaridades de formação histórica do Estado. Buscando enfatizar pretensas diferenças da história rio-grandense em relação ao restante do Brasil, os historiadores tradicionais rio-grandenses apropriaram-se, parcialmente, da fábula das três raças que teriam contribuído para formar a brasilidade, nela produzindo alterações e uma evidente exclusão.
O branco teria contribuído para uma pretensa cultura gaúcha com vários grupos: paulistas luso-brasileiros, açorianos, alemães, italianos, entre outros. Elevados a condições de destemidos e esforçados foram tidos como desbravadores heróicos que formam a matriz cultural do nosso Estado, em detrimento de outros grupos. Desnecessário dizer que essa visão foi construída por historiadores brancos de elite que visavam reproduzir através do discurso da história a dominação ainda presente na atualidade.
O elemento índio da fábula é, para a visão tradicional da fabula gaúcha, bastante específico no Rio Grande do Sul: trata-se, exclusivamente, do guarani missioneiro, isto é, o índio branqueado, cristianizado e “domesticado” pelas missões jesuíticas espanholas.
Onde estariam os negros no passado rio-grandense? Seria o Rio Grande do Sul uma região branca? Não teria havido escravidão no glorioso passado branco dos pagos gaúchos?
A visão tradicional arriscava-se a dar respostas a essas perguntas óbvias, produzindo outras fábulas que nasciam de outros equívocos e distorções.
Quanto à presença negra, respondia a história oficial que fora quantitativamente pouco significativa no Rio Grande do Sul. Por quê? Porque a mão de obra escrava seria inviável nas estâncias gaúchas, onde o trato com o gado e as lidas campeiras em geral exigiam poucos braços. E as longas distâncias em campo aberto, nas quais um glorioso peão trabalhava, ombro a ombro, com um patrão heróico e bonachão, não seriam compatíveis com escravos vigiados e assenzalados, como nas fazendas nordestinas. Se é que havia alguns negros escravos, eram escravos diferentes, pois eram escravos gaúchos.
Recortava-se e distorcia-se, assim, uma parte do passado, para produzir preconceitos para o presente: trabalhadores que viram guerreiros, escravos que seriam meio-livres, patrões que viram heróis.
Há algumas décadas essa visão preconceituosa e idealizada da história de nosso estado começou a ser contestada. Particularmente, a presença negra, em suas variadas formas de atuação social no passado rio-grandense, vem sendo recuperada, fazendo jus à importância que teve essa etnia no nosso estado.
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VEJA BEM!!!!!
As missões jesuíticas que aprendemos na escola tinham como objetivo a “catequização” dos índios, ou seja, convertê-los ao cristianismo. Obviamente, não foi uma catequização passiva como nos diziam. Nem tão pouco aceita por eles. Mais uma vez a Igreja tentando converter pessoas pela força!!!
Catequizar é o mesmo que doutrinar alguém para o seu interesse, seja ele qual for. Dominar!!! Basta ver quando começa a “Catequese” nas Igrejas!!! Elas começam cedo com as crianças.
Por quê???????
As crianças aceitam tudo que lhes são ditas, sem contestar. Pois estão conhecendo o mundo ao seu redor. Dessa maneira, as Igrejas “moldam” seus pensamentos “ao seu bel prazer”!!!!
Deixo a pergunta: Por que a “Catequese” não é feita depois que as pessoas já adquiriram certo conhecimento da vida e intelectual???????
Porque dessa maneira é mais difícil dominar uma pessoa com seus dogmas, não é???
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VEJA BEM!!!!!
Pelo texto fica claríssimo que a região sul é uma região totalmente racista e preconceituosa. Como foi dito em outras postagens, basta ver os meios de comunicação locais. Eles não falam em negros, somente em alemães e italianos. Não falam que o Mercado Público de Porto Alegre foi construído por escravos, etc....
A vinda de alemães e italianos para o sul não foi para um trabalho em terras super produtivas, o objetivo era “clarear” a raça negra porque na época era um Estado totalmente negro!!!!
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Fonte textual: SMED – Porto Alegre
Comentários próprios.

Nações Africanas

Nações africanas
Pierre Verger relata que, afim de não permitir a união de negros de etnias diferentes, o que poderia favorecer revolta ou levante, o governo do Brasil já encorajava os batuques, divertimentos organizados pelos negros nos dias de descanso. Eles se agrupavam novamente e retomavam, com a consciência de suas origens, sentimentos de orgulho de sua própria “nação” e de desprezo pelas nações dos outros. A realização desses “batuques” teve como resultado o culto às divindades africanas. Suas cantigas e suas danças, que aos olhos dos Senhores pareciam simples distrações de negros nostálgicos, eram, na verdade, reuniões nas quais se evocavam os deuses da África.
A palavra “Candomblé” ou “Batuque” (no Rio Grande do Sul) passa então a denominar as “reuniões feitas pelos escravos para cultuar seus ancestrais”, porque também era comum chamar de Candomblé todo “festa ou reunião de negros” no Brasil.
Com o passar do tempo, o Candomblé passa a definir o modelo de culto de cada grupo étnico ou região africana de origem:
Candomblé de Nação Keto
Candomblé de Nação Jeje
Candomblé de Nação Angola
Candomblé de Nação Ijexá
Candomblé de Nação Cabinda
Candomblé de Nação Jeje-Nagô
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No entanto, nenhum desses modelos permaneceu totalmente “puro”, houve a contribuição de outras etnias africanas, além do sincretismo católico.
Algumas casas de nação africana já estão abolindo o sincretismo. (grifo meu)
A palavra “Nação” entra aí não para definir uma nação política, embora Keto e Ijexá sejam do grupo étnico ioruba, Nigéria (grifo meu),e sim para expressar uma modalidade de culto em que, apesar dos sincretismos, perdas e adoções que se deram no Brasil, e mesmo na África, de onde procediam os negros, um tronco lingüístico e elementos culturais de alguma etnia vieram a prevalecer.
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Fonte: Cultos de Nação: Candomblé
Especial 07, ed. Modus

Branqueamento Racial no Rio Grande do Sul

BRANQUEAMENTO E DEMOCRACIA RACIAL

Há menos de cem anos, a elite branca falava abertamente em livros, jornais, em conferências, em discursos sobre a necessidade de diminuir e, se possível, extinguir a população negra brasileira, ainda que através de meios pretensamente brandos e a longo prazo: barrando a imigração africana, incentivando a vinda de trabalhadores brancos europeus, promovendo uma pretensa miscigenação branqueadora, reprimindo as manifestações culturais negras, etc.

Entende-se, assim, porque o trabalhador branco europeu, que chegava em massa ao Brasil desde o final do século passado, foi logo ocupando preferencialmente os melhores postos de trabalho nas cidades. Mesmo sob péssimas condições de trabalho e remuneração, os imigrantes brancos recém-chegados encontravam-se melhores inseridos na sociedade capitalista brasileira do que os negros, empurrados para a marginalidade, para tarefas consideradas mais desprezíveis ou para uma reserva de mão de obra que a elite branca usava como meio para pressionar os salários para baixo.
À medida, porém que a industrialização avançava e que a imigração branca não mais dava conta das necessidades básicas de mão de obra, o discurso e a ideologia do branqueamento mudaram. Nos anos trinta, as teorias do sociólogo Gilberto Freyre, principalmente, vieram bem a calhar para as elites brancas do Brasil em sua necessidade de incorporar uma parcela maior dos trabalhadores negros, sobretudo urbano-industrial.
Nesta nova formulação, as relações escravistas do passado brasileiro tinham sido marcadas pelo convívio mais ou menos harmonioso de brancos e negros e que chegara a reinar uma certa docilidade nas relações de amos e escravos brasileiros, principalmente no interior da Casa Grande. Das teorias de Freyre, e das necessidades do mercado, foi nascendo uma nova fábula racista brasileira: a democracia racial, parente próximo da fábula das três raças sobre nosso passado, do qual me referi anteriormente. (algumas postagens anteriores)
O que afirma a tese da democracia racial brasileira? Afirma que não existe racismo no Brasil! Que aqui todas as raças, com seus costumes e tradições convivem harmoniosamente, compondo uma rica e pluralista nacionalidade. O discurso racista mudava de forma para preservar o conteúdo social do racismo, cujas práticas, no Brasil, iam para baixo dos panos, a partir de então.
De fato, qual o objetivo político dessa idéia da democracia racial? É, mais uma vez, esconder, falsear a realidade excludente e discriminatória das relações inter-raciais na sociedade brasileira. É encobrir a situação de não cidadania a que essa ordem social submete a população negra, de forma ainda mais grave do que o faz com os trabalhadores brancos. É formar uma imagem harmoniosa falsa da realidade para brancos e para negros. Para que tudo fique como está.
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VEJA BEM!!!
Concomitantemente à abolição, a elite de intelectuais brancos brasileiros buscou pensar a nova realidade do país por meio de teorias racistas, importadas da Europa.
(Lembrando também que a Igreja tratou de formular teses racistas para denegrir o negro e sua cultura, principalmente sua religião. Atribuindo a esta culto ao demônio, diabo, contra as leis de “Deus” etc. Criações ridículas mirabolantes que são repetidas até os dias de hoje.)
Teorias racistas que “descobriram” que após 300 anos de exploração do trabalho escravo, os grandes culpados pelo atraso do Brasil eram os negros! Entenda-se: os grupos étnicos negros, com sua “natural” preguiça e excessiva sensualidade, diziam eles, era incompatível com a ordem e o progresso. A solução pensada por eles para o Brasil era branquear-se, o mais rapidamente possível. Em outras palavras: a parte negra da população deveria desaparecer através de “cruzamentos”!!!! Até cálculos eram feitos sobre o tempo que seria necessário para o branqueamento do país.
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CURIOSIDADE!!!!
Você sabia que o idioma na época da escravidão, no Brasil, era chamado de Idioma Geral???
Sabe qual idioma era esse?
YORÙBÁ
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( Fonte: SMED - Porto Alegre)

Debret e Clara Nunes

MATEUS ALELUIA, TINCOÃS, NO COLONIAL 17

A Mentira

A Mentira
Para ilustrar o texto "Sociedade Escravista",onde apresento um comentário de que a Igreja Católica criava, inventava teorias teológicas para justificar seus atos de barbárie em relaçõa aos negros africanos,apresentarei o contexto de Lúcifer, o Diabo criado, inventado pela Igreja Católica!!!!

Lúcifer

Lúcifer
Um dos personagens que servem de sustentação e contraposição para a “bondade divina” é Satanás – Lúcifer. Durante séculos é temido e utilizado como causador dos males da humanidade.
Manipulando textos e traduções de acordo com seus interesses, a Igreja Cristã personifica o mito de Satanás – Lúcifer, podendo assim utilizar-se dele como arma para seus dogmas e propósitos políticos, financeiros e sociais.
O grande problema é que a própria Bíblia mostra o contraditório dessa teoria.
Observe o contexto histórico e algumas passagens bíblicas:
Liderados por Nabucodonosor II (reinado de 604 a.C. a 562 a.C.), os babilônicos destruíram Jerusalém em 607 a.C., levando os judeus ao exílio na Babilônia. Lá permaneceram até o rei persa Ciro, o Grande, derrotar os babilônicos em 539 a.C., anexando a cidade e libertando-se de seu exílio.
ESDRAS 5, 12. Mas nossos pais caíram na ira de Deus do céu, o Babilônia.Até o cativeiro, os hebreus não tinham essa concepção maniqueísta do bem e do mal. Tudo de bom e de ruim eram obras divinas, sejam elas de aprendizado, castigo ou ajuda. Há vários exemplos espalhados pelos livros escritos em períodos que vão até o cativeiro.ISAÍAS 45,5-6-7:
5. Eu sou o Senhor, sem rival, não existe outro Deus além de mim. Eu te cingi, quando ainda não me conhecias, 6. a fim de que saiba, do levante ao poente, que nada há fora de mim. Eu sou o Senhor, sem rival; 7. formei a luz e criei as trevas, busco a felicidade e suscito a infelicidade. Sou eu, o Senhor, que faço todas essas coisas.
Todas as promessas de Deus para os hebreus sempre referiam-se à multiplicação do seu povo, os quais herdariam a Terra. Aliás, essa foi a promessa de Deus para Abraão quando ele deixou Harã, em Ur, na Babilônia. Não existia nada sobre moradas no céu, vida eterna, etc.:GÊNESIS 12.1. O Senhor disse a Abraão: “Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar. 2. Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos. 3. Abençoarei aquelas que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem; todas as famílias da terra serão benditas em ti.” 4. Abraão partiu como o Senhor lhe tinha dito, e Lot foi com ele. Abraão tinha setenta e cinco anos quando partiu de Harã.Durante o tempo de cativeiro, os hebreus sofreram os maiores tipos de influências culturais, incluindo-se aí a religião. O zoroastrismo, religião dos persas, é a religião mais antiga do mundo a ensinar o triunfo do bem (Ahura-Mazda, o deus supremo) sobe o mal (Ahriman, o espírito mau). É lógico que 70 anos de cativeiro acabaram influenciando os hebreus na sua crença, tanto que eles acabaram adorando os deuses caldeus. Veja:JOSUÉ 24,2. e Josué disse a todo povo: Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: outrora, vossos ancesrais, Taré, pai de Abraão e de Nacor, habitavam além do rio e serviram a deuses estrangeiros.
.................................................................................................................Vejamos a palavra Satã!!!
Em hebraico, Satã significa “ser hostil, opor-se, adversário.” Uma palavra comum, utilizada para qualquer tipo de adversário, inimigo, etc. A primeira vez que a palavra “satã” aparece na Bíblia é em 1 Crônicas 21.1:
1 CRÔNICAS 21.1 Então, SATANÁS se levantou contra Israel e incitou a David a levantar o censo de Israel.O livro 1 Crônicas foi escrito após o exílio da Babilônia!!!!!!
Observem agora a mesma passagem escrita no livro II de Samuel:
II SAMUEL 24.1 Tornou a ira do Senhor a acender-se contra os israelitas, e ele incitou a David contra eles, dizendo: Vai, levanta o censo de Israel e de Judá.
PERGUNTA: Vocês percebem alguma coisa aí???
Satanás = Deus
Quando o livro de Samuel foi escrito, não havia ainda a influência do ser maléfico, portanto, ou ele foi escrito antes do exílio ou o seu escritor não teve contato com o zoroastrismo. Estas passagens comprovam claramente que, após o exílio, os judeus realmente sofreram a influência da religião do povo opressor. Eles retornaram do exílio acreditando que deveria haver um “adversário”, um “opositor”, um “satã”, um ser maléfico que se oporia a Deus, “o bondoso”.
Os cristãos citam uma passagem do livro de Isaías como comprovação da existência de Satanás – Lúcifer no Antigo Testamento.
Mas falta-lhes saber um pequeno detalhe: o livro de Isaías é dividido em três partes:
1 – Capítulos 1 a 39 – Antes do Cativeiro
2 – Capítulos 40 a 55 – Durante o Cativeiro
3 – Capítulos 56 a 66 – Retorno do Cativeiro
Com isso, o livro é atribuído a Isaías, mas ninguém viveria tanto tempo assim, afinal, Isaías era filho de Amós, nascido por volta de 760 a.C., de família nobre de Judá e profetizou em Jerusalém durante os reinados de Jotan, Acaz e Ezequias, antes do cativeiro.
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A palavra “Lúcifer” é originária do latim e não consta nas escrituras, e muitos admitem ser o príncipe dos demônios, mas não condiz com o vocabulário:
Veja:
Lux + fero = que traz a luz, que dá claridade, luminoso.
Quem traz a luz jamais poderia ser um espírito ruim.
Na tradução grega, a famosa Septuagina, utilizam-se as palavras:
eosfóros = luz matutina, astro brilhante
proi anatelon = nascida da manhã
Apalavra “Lúcifer” é de origem latina, utilizada somente na tradução da Vulgata, feita por São Jerônimo no século IV EA e, após vários concílios e revisões, virou sinônimo de Satanás.
Com o tempo “Satanás” foi incorporando outros nomes: Baal, Belial, Astarooth, Leviatã, etc., todos nomes de deuses de outras religiões.
DURANTE CENTENAS DE ANOS, A IGREJA CATÓLICA UTILIZOU A FIGURA DO DIABO PARA JUSTIFICAR SEUS ATOS. E CONTINUA UTILIZANDO. CITAMOS COMO EXEMPLO AS “CRUZADAS” E A “SANTA” INQUISIÇÃO”.
Outra coisa: a Igreja Católica, dita-se “santa”,”casa de Deus”, usou símbolos para caricaturar o dito “diabo”, criado e inventado por ela!!! Diga-se: o garfo ou o tridente!! Bem , esse tridente é o instrumento do deus grego do mar!!!!! E não de “diabo”!!!! Mas como não interessaria para Ela o deus do mar, então pegou o mesmo símbolo usado na África, cuja religião é o Culto aos Orixás, que lá tem o significado de poder e força, para dizer que seria símbolo do “diabo”.
Ora, com a escravidão era uma maneira de denegrir o negro africano e sua religião, quando aqui chegassem.
Díga-se de passagem: qualquer coisa, qualquer besteira que a Igreja dizia na época o povo acreditava!!!
E será que ainda hoje é o que ocorre??????
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Hoje, os evangélicos fazem a mesma coisa! Atacam o Espiritismo, o Kardecismo, a Umbanda e a religião africana como o Candomblé. Ou seja, qualquer que seja a religião que não siga o dogma cego,ditatorial,inquestioavel, dito por eles, são pagãs, diabólicas etc.!!!!! Mas acreditam piamente que uma pessoa, Maria, tenha sido engravidada por um espírito!!!!!!
E com se viu, demônio não exsite!!!!!!!!
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Na próxima postagem mostrarei a origem das crenças cristãs, como Adão e Eva, a arca de Noé e a trindade!!! Tudo cópia de outras religiões anteriores ao cristianismo, por tanto não são reservadas a Jesus Cristo!!!! São meras criações de teorias teológicas para denegrir outras religiões ,como o Candomblé, e para dominação de um povo e de colocá-lo contra outros povos!!!!




Maria Bethânia canta para Oiá - Iansã

Ismaël Lô: Jammu Africa

slide do negro

Maria Bethânia - Feita na Bahia

Origens das crenças cristãs


ORIGEM DAS CRENÇAS CRISTÃS
O cristianismo que se pratica hoje é fruto de religiões ditas pagãs!!!
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VEJA BEM!! QUANDO FALAMOS EM ALGO PAGÃO, DEVEMOS NOS PERGUNTAR: PAGÃO EM RELAÇÃO A QUE?? POIS O QUE PARA UMA DADA RELIGIÃO PODE SER PAGÃO PARA OUTRA NÃO!!!!!
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Os teólogos de épocas antigas não tinham muito conhecimento para dar sentido às escrituras ditas sagradas. Basta pesquisar a história para se observar isso. Tampouco não existia uma ciência propriamente dita muito menos evoluída como temos hoje. Imagine o conhecimento do povo da época!! Era totalmente rudimentar!!!! Dessa forma, qualquer coisa que se dizia a eles acreditavam sem mesmo questionar o que estava sendo dito!!! Ou seja, já se crescia ouvindo falar de “rótulos” sem mesmo abrir a garrafa para ver se o conteúdo que ali estava era verdadeiro. A Filosofia não existia para questionar nem a Ciência para pesquisar. “Prato cheio” para dogmas religiosos. Pois se constata que com um tempo foi surgindo dogmas absolutos da “fé” sem o concurso da razão, e o raciocínio lógico também não passava pelas cabeças dos teólogos, não da grande maioria.
Por exemplo:
Adão e Eva é uma alegoria do mito cananeu. A estória do primeiro casal é uma linguagem figurada, pois, matematicamente, seria impossível superpopulacionar a Terra em tão pouco tempo. A própria Bíblia desmente a estória de Adão e Eva ter sido o único casal a habitar a Terra, quando Caim conhece sua mulher em NOD. Segundo a etimologia, o termo “ADAM”, em hebraico, significa “ser humano” e “HAVA” significa “vida”, então a tradução correta seria: “Deus criou o homem e lhe deu a vida”, e não “Deus criou Adão e Eva”. Podemos interpretar a figura do primeiro casal com o surgimento de uma raça, a Adâmica.
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VEJA BEM!!!! SE OBERVAR-MOS NO CAP. 2, VERS. 20 DO GÊNESIS, PODEMOS LER: “E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves, e a todo o animal do campo; mas para o homem NÃO SE ACHAVA ADJUTORA QUE ESTIVESSE COMO DIANTE DELE.”
VEJA BEM!!!! “...NÃO SE ACHAVA ADJUTORA...” O que podemos concluir com isso??? Que já existiam mulheres??? Que “Deus” estava procurando uma mulher, mas não encontrava???? Que não sabia como criar uma mulher?????
TUDO DEVE SER QUESTIONADO!!!!!!! TUDO DEVE SER ESTUDADO COM A FILISOFIA E A CIÊNCIA!!!!! ASSIM COMO O FAZ AS RELIGIÕES ESPIRITUALISTAS!!!! POR QUE A RLIGIÃO CRISTÃO, A IGREJA CRISTÃ, NÃO ADMITE A FILOSOFIA NEM A CIÊNCIA?????
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Veja agora!!!!Ressurreição da carne
“Ressuscitar” vem do latim: “ressucitare; ressuigir, reaparecer”; mas a Ressurreição não quer dizer reaparecer num corpo físico.
Os egípcios, com essa crença milenar, desenvolveram a técnica da mumificação, acreditando que alma pudesse voltar no mesmo corpo. A exemplo disso estão os Faraós que construíram suas pirâmides, que nada mais eram que túmulos, onde guardavam objetos do morto.
A própria Bíblia desmente esse dogma ao afirmar que “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem o que é destrutível herdar a indestrutibilidade” (I Cor 15, 50) e que “O espírito é que da a vida. A carne de nada serve”. (João 6,63) A ciência demonstra que os elementos que constituem o corpo físico, quando da decomposição cadavérica vão dar origens a outros corpos, sendo impossível voltar a se reagruparem para reconstruir o mesmo corpo. Por tanto, a crença na ressurreição da carne é aticientífica. Ficando somente como dogma de “fé cega”!!!
O Juízo Final também é uma herança dos egípcios, que adoravam a deusa Ammut, que ficava na entrada do mundo dos mortos com uma balança, se o coração do morto fosse mais pesado que a pena de Maat, ela os devorava.
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VEJA BEM!!!Não existe no texto bíblico nada sobre “Juízo Final”, apenas “juízo”, o que é muito diferente!!!
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A arca de Noé é uma cópia fiel do dilúvio de Decaulião e Gilgamesh, o Noé Babilônico, portanto não é coisa nova, muito menos original. A estória da embarcação já existia muito antes dos livros da primeira aliança serem escritos.
...........................................................................................VEJA BEM!!!!Se o dilúvio foi Universal, como conseguiram sobreviver milhares de espécies que existem ainda hoje?? Inclusive animais da época dos dinossauros???
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Na cultura de todos os povos sempre existiam seus mitos e lendas e na dos judeus não seria diferente. Basta ver o texto sobre Lúcifer, postado anteriormente.
A Trindade também já existia nas cultuas persa, hindu, egípcia, grega e celta. A crença de deuses, fazendo o papel de um, era conhecida como o deus família, trino. Foi necessário realizar concílios para se definir a Trindade, tendo iniciado no concílio de Nicéia (325) quando divinizaram Jesus, derrotando os partidários do arianismo que não aceitavam que Jesus fosse Deus, seguidos pelos concílios de Constantinopla (381), Éferos (431) e Calcedônia (451). Os nomes que constituíam a Trindade variavam em cada povo e no cristianismo colocou-se como sendo o Pai, Filho e Espírito Santo, seguindo a mesma linha pagã do deus trino.
No livro de Mateus (28, 19), houve uma interpolação quando lemos: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.”
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VEJA BEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
VEJA BEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SE A TRINDADE FOI INSTITUÍDA A PARTIR DO ANO 325 Dc, COMO PODE CONSTAR NO EVANGELHO???????????????????????????????????
MAIS UMA CRIAÇÃO TEOLÓGICA DA IGREJA????????
TODOS ESTES EXEMPLOS SÃO PARA ILUSTRAR O TEXTO “SOCIEDADE ESCRAVISTA” ONDE A IGREJA CRIAVA TEORIAS TEOLÓGICAS
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O InfernoEm várias traduções, ao invés de inferno, colocam “Geena”, todavia o significado de Geena é diferente de inferno que os teólogos divulgam. No livro de Marcos 9, 43 na Bíblia Vozes, lemos: “Para o “inferno”, literalmente, para a ‘geena’, isto é, o vale a ocidente de Jerusalém onde era o lixão da cidade e por haver um fogo permanente que queimava os detritos e vermes fervilhavam na podridão. Sendo, por tanto, de sentido completamente diferente do que querem dar. E “Geena (do hebraico Gê-hinnon, vila de Hinnon). Conhecido também por “Vale de Josafá” está situado ao sul de Jerusalém e era considerado lugar maldito por causa dos sacrifícios de crianças que ali fizeram ao ídolo Moloc (ou Tofet) para o qual chegaram a construir um templo. O rei Josias, na restauração que fez de Israel, destruiu o templo e transformou o local em depósito de lixo. Por motivos de higiene, mantinham os judeus um fogo aceso permanentemente. Com o tempo, passou esta palavra a ser empregada como sinônimo de maldição e Jesus a usou para designar o “Inferno”.
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VEJA BEM!!!!
O “Inferno” NÃO EXISTE!!!!!
O concílio de Nicéia, que ocorreu em 325 antes de Cristo, CRIOU a IDÉIA de um “Deus Pai, Filho e Espírito Santo”, ou Santíssima Trindade, passando a impressão de buscar acomodar as corrente politeístas que rejeitavam um Deus único.
Mas não nos esqueçamos que essa concepção já aparece no Evangelho!!!!!! Como????
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O cristianismo primitivo foi conspurcado por dogmas impróprios, ou seja, não pertencentes a ele, pois o sistema religioso predominante atualmente,ao menos aparentemente, o cristianismo, é o resultado de um sincretismo, de uma mistura de religiões “pagãs” antigas, em sua maioria já extintas!!
“Ou vencemos o dogmatismo que existe em nós e passamos a autores do nosso próprio destino, ou nos sujeitamos à tutela de outros dogmáticos (muitas vezes mais precários que nós), que nos dirão no que devemos acreditar e que determinarão qual a verdade que deve prevalecer. Assim, nós continuaremos na condição de meros figurantes num mundo que nos permite, desde que o desejemos, que sejamos protagonistas da nossa caminhada.”
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A VERDADE LIBERTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O trabalho negro

O Trabalho Negro
Os pés, as mãos, a energia criadora do Brasil vêm dos negros
A mão de obra negra escravizada, desde meados do
séc. XVI, sustentou praticamente todas as atividades produtivas no Brasil, na época colonial e no período do Império.
O trabalho negro produzia desde as principais mercadorias destinadas à exportação – como o açúcar, o ouro, o café – até aquelas que serviam ao consumo interno, de menor valor, passando pela realização de todos os serviços que sustentavam o sistema econômico nos campos e nas cidades.
De fato, o trabalho do povo negro estava presente no Brasil onde quer que houvesse produção de bens e prestação de serviços. O negro escravizado não apenas plantava a cana e o café e extraía pedras preciosas, mas era, também, o artesão, o carpinteiro, a lavadeira, o construtor, o ferreiro, o vendedor do pequeno comércio urbano, o cozinheiro, a lavadeira, o realizador, enfim, de infindáveis tarefas públicas e domésticas, nas quais o grau de exploração e o tipo de relação com os senhores variava bastante, sem nunca perder, todavia, o caráter coercitivo, violento e exploratório da sociedade escravista.
Nesse universo escravocrata, uma relação salta aos olhos: a relação entre o trabalho, de modo geral, e a escravidão. Dessa relação imediata, surge uma conclusão necessária e perversa da cultura escravista. A conclusão de que trabalho é coisa de escravo, é coisa de gente inferior, é coisa de negro.
A desvalorização racista do trabalho e dos trabalhadores, particularmente dos negros, tem, portanto, raízes profundas na sociedade brasileira e sobrevive ainda hoje.
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VEJA BEM!!!A cultura africana, como sua língua, sua gente, sua religião, seu trabalho, é discriminada até hoje em pleno ano 2010. Não tem valor, assim como ela, os negros, não são considerados pessoas e sim ANIMAIS!!!! GENTE INFERIOR!!!! Uma visão muito interessante do povo europeu, do povo branco e do “povo cristão”, não é??? Pois fiquem sabendo que o povo africano é aberto a qualquer cultura, sua religião é aberta a qualquer pessoa sem preconceito religioso, já o povo branco........
Quando falamos em desenvolvimento brasileiro, devemos falar dos negros africanos escravizados, pois foram eles que aqui trabalharam, mesmo que forçados, para gerarem riquezas para seus senhores!!! As técnicas de agricultura e criação de gado extensivo, por exemplo, vieram dos africanos!!!!!
POR QUE ESSAS COISAS E OUTRAS TANTAS SÃO ESCONDIDAS DOS ALUNOS NAS ESCOLAS, DOS LIVROS DIDÁTICOS E A MÍDIA NADA PASSA???????
POR QUE NUNCA FALAR EM ÁFRICA?????
POR QUE NUNCA FLAR EM RAÇA NEGRA???????
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LEIAM E PESQUISEM CONSANTEMENTE!!!!!!
VOCÊS IRÃO SE SURPREENDER!!!!!


Carregadores de café

Carregadores de café


O Mundo do Trabalho

O MUNDO DO TRBALHO

Dentro do caráter coercitivo geral das relações entre senhores e escravos, um grau extraordinário de violência se fazia notar nos grandes latifúndios, onde eram produzidas as mercadorias mais rentáveis, destinadas à exportação.
Nas grandes plantações de cana e café, reinava um regime brutal de trabalho e disciplina. Ali, os trabalhadores escravos trabalhavam até 18 horas por dia, no sistema de sol a sol, sob severas vigilâncias dos feitores. Não tinham direito à formação de grupos familiares. À noite, exaustos, eram ainda trancafiados e vigiados nas senzalas. A alimentação era precária e produzida em roças que os próprios negros cultivavam. O vestuário, mínimo. Os castigos para qualquer tipo de “falta” eram sistemáticos e apoiados em uma parafernália de instrumentos de tortura, como o tronco, ferros de marcar, palmatória, máscara e muitos outros.
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VEJA BEM!!!Os instrumentos de tortura, na sua grande maioria, se não todos, foram inventados pela igreja católica na época das Inquisições.
Veja bem, uma instituição que se diz representante de Cristo, de “Deus”..........De “amor, perdão, amor ao próximo.....”
Os senhores rezavam nas capelas que construíam e nas igrejas e os escravizados não tinham direito à formação familiar!!!! Antagônico não é??????
Eles eram “cristãos”!!!!!
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A violência fazia, assim, parte da lógica cotidiana de funcionamento do sistema escravista, que exigia máxima exploração do trabalho, com gastos concentrados nos mecanismos de coerção na qual o medo, incutido no trabalhador, era uma necessidade para a preservação da disciplina e do ritmo da produção.
.....................................................................................VEJA BEM!!!!“O medo incutido no negro escravizado.”...................................................................................Nessas condições, muito dificilmente um escravo dito do eito chegava a dez anos de vida produtiva. Era, na verdade, mais rentável ao branco explorar ao máximo, no tempo que fosse possível, a força de trabalho do escravo, pois a reposição de “peças”, através do tráfico, era, de qualquer forma, forçada pelos traficantes burgueses.
A grande maioria dos homens e mulheres africanos que era dirigida aos grandes latifúndios tiveram, dessa forma, suas vidas sugadas muito rapidamente em um regime forçado de trabalho e violência, a cujos frutos nunca tiveram o mínimo acesso.
Não só por meio da força, mas também da persuasão e do domínio do campo do imaginário e da mentalidade coletiva, o próprio negro era levado a interiorizar os valores dominantes da sociedade senhorial-branca e a ver-se, assim, na condição de inferior por natureza. A ameaça permanente de repressão, a imposição da religião católica, da língua, de uma cosmo visão de mundo ocidental e, por outro lado, as migalhas dadas a títulos de bom comportamento, compunham os mecanismos dessa violência não-física permanente, a qual visava a destroçar a identidade, a auto-estima, a personalidade, a vontade individual e coletiva do negro escravizado.
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VEJA BEM!!!!!A igreja dita de Cristo incutia o medo nas pessoas de que se não a seguissem iriam para o “fogo do inferno”. Estariam perdidas em suas vidas. Que o “diabo” as dominaria. Não está parecendo a época atual????? O domínio do imaginário e da mentalidade coletiva????
Ela impõe às pessoas seu credo e faz com que elas se sintam inferiorizadas em suas culturas religiosas. E passam a acreditar que a sua religião é inferior, enfim, sua cultura em geral.
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Nem mesmo todo esse universo de coerção e violência conseguiu, entretanto, extinguir a resistência ativa e permanente dos negros ao sistema escravista e à opressão branca-senhorial.
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Hoje a Igreja ainda é “cristã”!!!!!!!!!!!!!!!